Maléficios da escova progressiva.

As escovas progressivas viraram uma febre entre as brasileiras que querem manter suas madeixas sempre lisas. Hoje, qualquer salão, por menor e mais simples que seja, oferece o serviço às clientes. O que muitas delas desconhecem são os riscos inerentes.

Esta técnica é feita com formol, que impermeabiliza os fios para que o alisamento não se desfaça por um período aproximado de dois meses. Só que ao mesmo tempo o produto impede a entrada de nutrientes e da água que os cabelos necessitam para ter emoliência, brilho e maciez, fazendo com que fiquem extremamente ressecados.

Para piorar, algumas pessoas fazem um retoque quando o efeito termina e agravam ainda mais a situação dos cabelos, que ficam tão rígidos com a falta de nutrientes e hidratação que começam a quebrar. Outro problema é que o formol impede que a oleosidade natural passe para as pontas, concentrando-a na raiz e irritando o couro cabeludo.

Isso sem contar nos malefícios que provoca na saúde em geral. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde, os vapores da substância são altamente agressivos às mucosas, olhos e ao aparelho respiratório, podendo provocar asma. Também podem causar irritação e dermatites, branqueamento e endurecimento da pele, e até perda de sensibilidade no local exposto.

A solução nestes casos é buscar tratamentos menos agressivos, como o inovador Photon Hair Uom, que alisa os fios com um feixe de luz fotônica, e o Bio Photon, que os recupera completamente.

“Quando deparo com clientes que estão com os cabelos excessivamente quebrados ou ressecados, minha primeira pergunta é se fizeram escova progressiva. Isso porque é muito fácil diagnosticar o efeito devastador desses conservantes”, explica o cabeleireiro Bruno di Maglio, um crítico ferrenho da técnica.

Segundo Di Maglio, que recebe em média 100 clientes por mês que querem recuperar seus cabelos, muitos profissionais do setor se deixam levar pelos lucros que a escova progressiva propicia. “Eles se esquecem dos danos causados e de que vale mais a pena ganhar a fidelidade das clientes”, conclui.